Um museu a céu aberto que mantém viva as histórias que vêm do século XVIII, quando as principais fontes econômicas da cidade eram a pesca e a armação baleeira.
Este museu a céu aberto recebe os seus turistas o ano todo. Com suas ruas simples e cheia de histórias, ela remonta histórias de quase 500 anos, época em que era uma simples armação baleeira.
Uma rua simples, estreita e com diversas casas antigas - algumas de madeira ou com arquitetura do século XIX - guardam parte da história de Garopaba. O Centro Histórico é um museu vivo, que nos brinda com histórias por todos os cantos; seja nas moradias, na Praça 21 de Abril ou na Igreja São Joaquim, e que mantém viva a cultura de Garopaba.
Falar sobre o Centro Histórico também é falar sobre a Colônia de Pescadores, afinal está tudo entrelaçado nesta linha do tempo. Como se fosse uma tatuagem no corpo, toda a Colônia apresenta a sigla Z12 estampada. Seja nas embarcações, restaurantes ou mesmo no corpo de muitos, a Z12 é a sigla para a Zona litorânea representada por Garopaba.
Prepare-se e visite o centro Histórico de Garopaba.
Vamos falar de história?
Desde 1525, Garopaba é citada como um ponto de embarcações, mas os primeiros registros da cidade como fundação da armação baleeira são datados de 1793. A armação baleeira foi o sustento de muitas famílias até 1839. Era aqui que ocorria a caça aos maiores mamíferos do planeta e a extração do seu óleo, fosse para consumo próprio, fosse para comercialização e distribuição.
Rege a lenda, que a praça 21 de Abril, é um grande cemitério de baleias, pois era o local onde o óleo era extraído e as carcaças deixadas pelos trabalhadores. Tanto é, que em 2010 houve uma grande ressaca das marés e isso expôs diversos ossos de baleias na Praia Central de Garopaba. Os ossos foram repassados para institutos de estudo e outros órgãos responsáveis.
Óbvio que devemos levar em conta que os tempos eram outros e que este era o sustento da região. Hoje, a pesca continua como meio de sustento, mas ganhou a força da indústria e do turismo. E a caça às baleias? Bem, ela mudou e tem tons de preservação e observação. Elas vêm todos os anos até a costa de Garopaba e Imbituba para amamentar seus filhotes e tornaram-se uma atração turística da cidade.
Quando elas surgem, é possível fazer fotos e vídeos delas em diversos pontos da costa, ou por meio dos passeios de barcos. Hoje, diversos institutos catalogaram os cretáceos e acompanham a sua trajetória para assim determinar os momentos em que elas chegam na cidade e sua reprodução.
Falando em natureza…
Outra atração natural para quem quer visitar Garopaba entre os meses de maio e julho é a Pesca da Tainha. Nestes meses as praias são fechadas para a pesca artesanal. Nas praias os vigias passam dia e noite monitorando o mar, eles aguardam a chegada dos cardumes, para assim lançar as redes no mar.
Se você estiver pela região, pode ajudar a puxar elas e a ajuda pode ser retribuída com uma tainha. Uma delícia, não?
E a Z12?
Como falamos da Z12 lá no início do texto, agora vou explicar o que significa, ela nada mais é que a catalogação das Zonas Marítimas de Santa Catarina. Sendo que a Z01 fica em Itapoá, na divisa com o Paraná e a Z39 em Sombrio, na divisa com o Rio Grande do Sul.
Se você quer motivos para visitar a região no inverno, o Centro Histórico, a Pesca da Tainha e a passagem das Baleias Francas são apenas alguns deles. Você ainda pode se deliciar com a gastronomia da cidade ou com outras atrações que vão conquistar você.
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Abaixo um vídeo completo sobre este lugar repleto de história.